Tenho me surpreendido muito com as conspirações do universo. Cybele e Felipe já tinham contratado um celebrante para o casamento deles quando me conheceram. Mas a empatia foi tão forte que eles resolveram rever os planos e me deram a honra de estar presente junto deles pra celebrar um amor que também se rendeu a um encontro inesperado. Em 365 dias, eles se conheceram, apaixonaram e se casaram. A  cerimônia, em julho de 2017, festejou um amor cheio de cor, alma e sentimento.

E aproveito a deixa para perguntar: o que é possível fazer em 365 dias? Você já parou para pensar? Afinal, o tempo, esse tesouro, está aí, disponível para todos. Mas o mais importante é saber o que a gente escolhe fazer com ele… Cybele e Felipe pegaram cada minuto para sair da superficialidade e mergulhar no íntimo de cada um…

Olha, gente, é possível fazer muita coisa em 365 dias: conhecer um grande amor, casar, mudar… Mas basta somente um minuto para entender que a vida é uma escolha e se a gente não escolhe agir no dia de hoje, podemos ficar estagnados no passado das angústias e dos sonhos não realizados.

Que bom, Cybele e Felipe, que vocês não resistiram à força do destino, decidiram se encantar por esse mistério da vida e fazer de cada dia mais um dia para ser vivido na abundância do amor…

Fotos: Amanda Francelino

Às vezes me pergunto qual é a força de um grande amor. A resposta está em dias como o 8 de julho, em que a história de Bárbara e Henrique fez nossos corações se aquecerem, o céu abrir e o sol brilhar. Eles escolheram se casar na Fazenda Jagoara Velha, em Mocambeiro, distrito de Matozinhos, Minas Gerais.

A cerimônia foi bem em frente às ruínas da Igreja Nossa Senhora da Conceição da Jagoara. Lá trabalhou mestre Aleijadinho, que fez tudo, ornamentos, altares, imagens sacras. Impressionante como ao nos depararmos com aquelas ruínas pensamos em tudo aquilo que o amor deve ser.

O amor desafia às contrariedades, não sucumbi ao tempo, o amor é paciente, espera e resiste a tudo. Se mantém de pé apesar de todos os apesares porque é amor, essa força maior do mundo, coisa que não se explica, se sente… Se sente no carinho, no cuidado, se sente no olhar…

Aquele mesmo olhar de agosto de 2010, quando a fotógrafa famosa na internet entrou na sala de reunião de um cliente. Ele era um jovem empresário do ramo de eventos que, segundo suas próprias confissões, acreditou que seria um solteirão convicto. Mas cada um é dono do seu destino… E os dois decidiram que o destino deles não se reduziria a um encontro numa sala de reunião. Sete anos depois, os dois foram protagonistas de um espetáculo de amor! Um casamento que ficou, literalmente, para a história!

Fotos: Aloha Fotografia e Matheus Koelho

Dia 10 de junho… dia de risos e lágrimas, todo mundo junto no quintal, pertinho. Sofia e Daniel se casaram em noite de luar. E debaixo da jabuticabeira, árvore de todas as infâncias, que nos convida a parar por um momento para apreciar o sabor da vida. E que momento! Leve e intenso… Que momento!

O resto eu deixo para os noivos contarem:

” Flávia, Eu e Daniel agradecemos imensamente pelo cuidado com a nossa cerimônia de casamento. Foi simplesmente perfeito!!!! Não tinha como imaginar ou sonhar com algo tão lindo como foi. As suas palavras foram delicadamente ditas para cada momento e refletiu tudo aquilo que conversamos. Durante a celebração ficamos lembrando de tudo que conversamos e ficamos surpresos em como você contou nossa história, nossos casos de forma tão bonita. Você conseguiu nos ajudar a quebrar o gelo pois o nervosismo estava alto. Foi um presente lindo. Nós e nossos convidados ficamos emocionalmente envolvidos, sentimos aquela energia de amor fluir, sentimos arrepios de felicidade… Foi muito tocante. Fico revendo os videos e amando cada momento. Quando nossas mães e todos nos declaram casados foi simplesmente maravilhoso. Quando você perguntou se todos estavam sentindo aquela energia, todos estavam de verdade. Amigos vieram relatar isso depois… Uma amiga minha que nunca havia se emocionado com uma celebração de casamento, no nosso casamento nos disse que se emocionou várias vezes. As lágrimas de alegria preparadas pela minha irmã foram todas utilizadas. Eu achei que ia sobrar pois pedi uma quantidade exagerada rsrsrs. A emoção transbordou e você guiou todo esse momento com maestria. Eu e Daniel vamos guardar pra sempre essa lembrança linda que você nos deixou. Você realmente tem esse dom e quem a escolher como celebrante ficará igualmente encantado e feliz! Muito obrigada mais uma vez! Desejo a você muita luz nessa trajetória e na sua vida!”

É muito amor!

FORNECEDORES
Local da cerimônia e da festa: Casa Ateliê
Decoração: Ramalhete
Fotografia: Leo Drummonnd
Cerimonial: Fiancée Cerimonial
Buffet: Chá com Noves
Música da cerimônia: Grupo Concertino
DJ: Cateb

Confira mais fotos da decoração!

Fotos: Lu Ananias

Imagine só, meu Deus, se amar fosse proibido. Pra resolver a questão, só colocando grade no mundo inteiro. Ia mãe, filho, vó, sobrinho, torcida, cachorro, ia pai, namorado, esposa, marido, ia irmã, ia amigo, ia desconhecido, padre, poeta, ia até polícia pra prisão. Sem cabimento, meu Deus, proibir o amor seria proibir sorriso, suspiro, beijo de verdade, brilho no olho, álbum de figurinha, toque afetuoso, clichê, colo, aconchego, acalento, lágrima seguida de outro sorriso, saudade e até aquilo que não se explica.

Acaba o amor acaba Vinicíus, acaba Tom, Chico, acaba Cartola, Carlos, Guimarães, verso, prosa, romance, acaba melodia, letra, música. Acaba Cinderela, Bela Adormecida, o príncipe, acaba até conto de fada. Acaba amor, adeus dor de amor. Mundo sem amor, meu Deus, é mundo sem azul. Pois o amor colore e colore até de vermelho.

Amor arrepia, amor conforta, amor é de graça, amor não escolhe, amor se cria, amor cultiva, amor nasce, assim, de repente, amor surpreende, amor perdoa, amor alimenta, amor chega e vai, amor chega e fica…

Ai, meu Deus, amor é uma coisa boa que acontece dentro da gente.

*Escrevi este texto em homenagem à minha avó Tana

Amor não segue roteiro, não escolhe data nem hora. Quem estava solteiro em 2005 vai se lembrar que o extinto Café Cancun, casa noturna em Belo Horizonte, não era exatamente o lugar para conhecer a futura esposa ou o futuro marido. Pois num domingo, 29 de maio, dia de show de César Menotti e Fabiano, Nathaly, então com 20 anos, e Philippe, aos 24 anos, desafiaram as circunstâncias e fizeram seus caminhos se encontrarem.

Ela foi a contragosto, de “vela” de um casal de amigos. Ele acabava de voltar de viagem e foi por insistência de outro amigo. Nathaly não estava para conversa e Philippe só teve brecha para pedir uma dança e o número do telefone dela. Mesmo sem imaginar, naquele encontro inesperado entre dois desconhecidos, eles começavam a plantar a semente de um amor maduro que se consagrará em 30 de maio, quando subirão ao altar.

Do Café Cancun à Igreja Nossa Senhora Rainha, são 10 anos. Uma década que renderia um filme, desde o primeiro beijo, no estacionamento do Mc Donald’s em BH, até o pedido de casamento, aos pés da Torre Eiffel, em Paris.

Esses 10 primeiros anos foram tempo suficiente para Nathaly e Philippe viajarem o Brasil e o mundo. Mas também para saberem que o sofá de casa é o melhor lugar para ficar junto num domingo qualquer.  E, se depender do sonho dos dois, daqui a alguns anos, a família vai crescer e o sofá vai ficar apertado…

* Flávia Ayer
Texto escrito para o site do casamento de Nathaly e Philippe, em 2015